Florestas Sinistras

Ainda na Floresta Fria, Raargh reencontra o grupo, tendo se afastado deles para falar com representantes de sua tribo que o procuravam. Fica sabendo que a Floresta da Lua está um caos devido à chegada de drows e outros habitantes do Underdark que têm fugido do subterrâneo.

Separada do grupo, dirigindo-se às pressas para Beorunna com o corpo de Lyren, Talindra topa com um grupo de drows fugindo de mortos-vivos, vindo do subterrâneo. Ela ataca os elfos negros, mas é imobilizada pela magia de uma clériga drow. Os drows aproveitam para usá-la de distração e fugir. A investida dos mortos-vivos é contida por uma misteriosa meio-elfa. Mas a guerreira tem dificuldades em combater sozinha, e é salva pela chegada do grupo. Os drows escapam, mas os mortos-vivos são destruídos e as duas guerreiras salvas. A meio-elfa é Nadya Silverfang, que, em nome de Silverymoon, investigava uma calamidade que se instaurou no Underdark na Noite Sem Luz. Os cadáveres espalhados pelo imenso complexo de túneis e cavernas subterrâneos se ergueram naquela noite e perduram até hoje, controlados por clérigos malignos, necromantes e até dracoliches.

O grupo separou-se de Nadya em Beorunna, seguindo para Silverymoon para reviver Lyren. Raargh segue para sua tribo. Lyren revive no templo de Lathander, e resolve se afastar de aventuras, dirigindo-se à Clareira de Mielikki na margem sul da metrópole.

Raargh livra sua aldeia do domínio de um Ilithid (aberração com poderes psíquicos, também conhecida como Mind Flayer), que aproveitou-se enquanto a maioria dos guerreiros da tribo estava selando as saídas do Underdark na área. Raargh segue para a rocha sagrada da tribo Sky Pony, onde encontra Fara Icehewer. Os dois seguem para Beorunna. Chegando lá, Fara se separa de Raargh, que passa a noite se divertindo. Enquanto isso, o grupo segue para a aldeia de Raargh mas, antes de chegar no local, descobrem que está em Beorunna e seguem para lá, chegando na noite do dia seguinte.

O grupo se reúne. Não há sinais de Fara, mas ninguém vê motivo de preocupação. Na manhã do dia seguinte, seguem para uma das florestas das Árvores da Noite, afim de ajudar Rartli a continuar sua investigação. A floresta é extremamente hostil, repleta de famintas criaturas vegetais e artrópodes gigantes, bem como seres sobrenaturais e elementais da terra.

Tirter é completamente esmagado por um elemental da terra pouco antes de Talindra destruir a criatura com suas flechas. Essa morte brutal abala todo o grupo, que se vê obrigado a cremar seu companheiro no local.

Antes de partirem de volta para Silverymoon para tentar ressucitar o maior arqueiro que já conheceram, a atenção de Talindra é chamada por uma estranha porém maravilhosa flecha que parece ter sido colocada de propósito junto a um colar que reconhecem como sendo de Fara Icehewer. Raargh lembra que ela tinha comentado que começaria uma busca para dar ao seu povo uma prova definitiva de seu valor e firmar-se como chefe da tribo. Talindra identifica no local marcas de batalha e de sangue, e de alguém que foi arrastado. O grupo, temendo por Fara, resolve procurá-la.

São atacados por estranhas criaturas que parecem feitas de pesadelos, e durante a batalha uma elfa dourada arcana surge do nada, para a surpresa de todos -- inclusive da elfa. Terminada a batalha, a elfa apresenta-se como Essila e comenta que veio de uma caverna nas montanhas do Rauvin. Ela se mostra mais simpática com Talindra e Hansdall do que com os outros do grupo e resolve acompanhá-los pela floresta.

À medida que o grupo se aprofunda na mata, estranhas mudanças vão se revelando no ambiente. Temperatura e umidade vão aumentando e a vegetação de acordo, até que, a certa altura, fica óbvio que o local passou a ser subtropical em vez de temperado. Os aventureiros continuam a se defender de vegetais assassinos, os quais se mostram realmente perigosos e resistentes em vez de apenas incômodos.

Ao derrotar uma árvore escura num pântano, são atacados por dois pares de rangers liderados por um druida, todos genasi da terra (pessoas que têm elementais da terra como ancestrais), que queriam oferecer o sangue dos invasores aos espíritos da floresta. O combate é mortal e acaba com boa parte dos recursos do grupo.

Ao encontrar um lugar apropriado, Essila conjura uma cabana, com a magia abrigo seguro de Leomund. Ela vai descansar, mas, desconfiada, não permite a entrada de mais ninguém--pelo menos não até acordar. Enquanto isso, Rartli encontra uma encruzilhada (crossroads) nas proximidades, e conversa com seu guardião. O guardião conta que a floresta era sagrada a Chauntea, a Mãe-Terra, e tinha um templo, uma torre agora em ruínas, ao norte; porém, foi aos poucos corrompida pelo druida maligno conhecido como o Tree Slaker (Aquele Que Sacia as Árvores), chefe de um culto de Grumbar, o deus elemental da terra. As ninfas que habitavam o local alteraram a encruzilhada para levar um semiplano afastado da realidade espaço-temporal normal e que é uma manifestação do passado da floresta, em toda a sua beleza. Rartli, Trevor, Lelahel, Raargh e Khryse entram, mas Miidort e Vallen são barrados pelo guardião, e Talindra permanece com eles no pântano, junto à cabana de Essila.

Rartli, Trevor e Lelahel retornam felizes da vida, Khryse indiferente e Raargh deprimido, mas todos revigorados. Descansaram em menos de meia hora como se por um dia inteiro. Por mais duas horas aguardam Essila sair da cabana, mas são atacados por shambling mounds. Essila acorda na confusão e acaba deixando um pouco a desconfiança de lado e os convida para entrar. Mas Trevor resolve convidá-la para conhecer o bosque das ninfas, e acaba convencendo o guardião a deixar também Miidort e Vallen entrarem também, sob sua supervisão. Os quatro entram pela encruzilhada, mas Vallen havia entrado num sono profundo antes.

Oito horas depois, Vallen desperta, mas está estranho. Mostra-se confuso em relação à sua situação, e sua voz mudou. Os quatro retornam ao pântano e se juntam aos demais.

Mais adiante, o grupo tem uma batalha mortal com um treant diabólico... quanto mais se aproximam do núcleo do mal que domina a floresta, maiores os perigos que encontram...

Finalmente, o grupo chega à torre corrompida e encontra uma manifestação do Tree Slaker. O druida os convida para dentro, tendo-os cercados com treants diabólicos. Ao avançarem para a torre, caem numa caverna subterrânea, pois pisavam num elemental ancião da terra. Porém, antes que o gigante pudesse esmagá-los como a insetos, o espírito de Tirter intercede através de Talindra e da flecha que a ela havia destinado ao deixar na floresta, e desintegra a criatura. Porém, o druida consegue capturá-los numa prisão de rocha, e desmaiam por falta de ar.

O Tree Slaker serve os aventureiros de refeição ao espírito-árvore malgino superior, núcleo do Mal na floresta, junto a um pégaso. A entidade drena suas forças vitais, e parece ser o fim... Mas Miidort desperta com um poder estranho, absorve toda a energia da árvore até ela morrer murcha, e libera toda a energia no Tree Slaker, reduzindo-o a nada. Miidort desmaia, exausto, enquanto seus companheiros se libertam e tentam compreender o que houve.

Fara é libertada da dominação mental imposta pelo druida e se desespera ao dar-se conta de como foi usada pelo vilão. Histérica em sua desgraça, tenta se matar, mas Trevor e Raargh conseguem acalmá-la. A Senhora Tyrar, clériga de Mielikki em Silverymoon, é informada pela Senhora das Florestas sobre o evento, e cria uma encruzilhada para levá-la até o local. O grupo, Fara e o pégaso usam a encruzilhada para chegar até Silverymoon, onde descansam.